O termo samurai significa literalmente “aquele que serve” e designa o compromisso vitalício desses guerreiros com seus senhores nos tempos do Japão feudal.
Inseparáveis de suas katanas (espadas longas), alguns samurais ainda utilizavam uma wakizashi (espada curta).
O duplo conjunto de espadas, chamado de dai-shô, era um privilégio exclusivo dessa classe social. Se sua honra era ferida ou se a missão falhava por sua culpa, o samurai cometia o harakiri ou seppuku, o suicídio ritual com a própria espada, cortando o ventre.
A vida era entregue, pois sem honra não havia porque um samurai viver.
Na sociedade japonesa, esses guerreiros dispunham de imenso poder.
Tinham o direito de executar qualquer pessoa hierarquicamente inferior - fazendeiros, artesãos e comerciantes - que incomodasse os samurais ou que não se mostrasse respeitosa com seus superiores.
Por isso, eram figuras bastante temidas.
Apesar da violência associada a esses guerreiros, ser um samurai era muito mais que ter habilidade para decepar cabeças.
Era preciso também ter um espírito puro para servir o seu senhor e lutar.
O hakama, calças largas que se estendem para os lados, era utilizado apenas por eles.
O hakama, calças largas que se estendem para os lados, era utilizado apenas por eles.
É que, além de servir para esconder os pés do lutador e impedir que o inimigo conhecesse seus movimentos, cada prega do hakama simboliza uma das sete virtudes que um samurai deve ter:
a honestidade,
a lealdade,
a coragem,
a perseverança,
a benevolência,
a compaixão e
a sinceridade.
Por isso só um samurai de verdade poderia utilizá-lo.
Fonte: Revista Made in Japan
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