Mas somente isso não formava um samurai no Japão.
É preciso saber o que fazer na hora certa, pois não há muito tempo para pensar.
O inimigo não espera.
Se a família pertencia à classe samurai, o guerreiro já nascia um deles.
Se a família pertencia à classe samurai, o guerreiro já nascia um deles.
Desde a infância sabia que deveria seguir o bushido, o código de conduta dos samurais.
Era instruído e treinado para ser um samurai.
O bushido era ensinado oralmente, de geração em geração, de mestre para discípulo.
Uma das tentativas de colocar em palavras o bushido foi o livro Hagakure, de 1716, que constitui-se de 11 volumes.
Nele, Tashiro Tsuramoto recolheu os ensinamentos de Yamamoto Tsunetomo, samurai que deixou a luta para virar monge.
Segundo o bushido, para o samurai, viver é estar preparado para a morte, é saber morrer.
Não que o código defenda o suicídio ou a morte por motivos tolos, mas que se o samurai tiver que morrer, que não resista, que o faça com a devida honra.
Ele não podia dar sinais de sofrimento até cair morto e devia agüentar a dor sem pestanejar.
A virtude suprema para o Bushido era a lealdade.
O samurai era educado para servir.
Servir com lealdade, prontamente, incondicionalmente.
A lealdade é levada a um nível supremo pelos samurais, que dariam a sua vida pelo seu senhor.
Esse ideal pregado pelo bushido não caiu por terra junto com o feudalismo japonês.
Seu espiríto faz parte da sociedade nipônica.
O orgulho, a palavra e as atitudes são muito importantes para os japoneses.
Nas empresas, virtudes como a lealdade são apreciadas e valorizadas até os dias de hoje.
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